09/15/2025 | Press release | Distributed by Public on 09/15/2025 16:14
O Congresso Nacional será iluminado hoje (15/9) e amanhã na cor vermelha em apoio ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, celebrado no terceiro sábado de setembro.
A data homenageia os doadores e alerta para a urgência de pacientes que têm doenças que afetam a produção de células sanguíneas, como as leucemias, além de pessoas com aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita. É na medula óssea que estão as células-tronco hematopoéticas, que geram glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
No Brasil, mais de 5,9 milhões de pessoas estão cadastradas como doadores no Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome) e 650 pacientes aguardam na fila por um doador compatível que não seja parente.
Requisitos
O doador de medula óssea precisa ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado de saúde, não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue e não ter tido doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune.
Para doar basta ir a um hemocentro, apresentar documento de identidade e preencher um formulário. Uma amostra de 5 ml de sangue será coletada para testes que avaliam a compatibilidade. Os dados são incluídos no Redome. Se houver compatibilidade com um paciente, o doador fará testes adicionais.
Coleta
A coleta das células-tronco ocorre em centros de transplante ou hemocentros autorizados pelo Ministério da Saúde e pode ser feita de duas formas:
Pela medula óssea, o procedimento ocorre em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas. As células são coletadas por punções no osso do quadril. O procedimento dura cerca de 90 minutos.
Por aférese (separação dos componentes do sangue por centrifugação), a coleta é feita diretamente da corrente sanguínea e dura de 3 a 4 horas. O doador recebe uma medicação por 5 dias para estimular as células-tronco.