11/06/2025 | Press release | Distributed by Public on 11/06/2025 11:40
Em um ato marcado por emoção e reafirmação de compromissos, a ministra Márcia Lopes participou nesta quinta-feira (6) da celebração dos 25 anos da Marcha das Margaridas e dos 30 anos da Comissão Nacional de Trabalhadoras Rurais. O evento, realizado em Brasília, fortaleceu o pacto entre Ministério das Mulheres e o movimento, com foco nas pautas das mulheres do campo, da floresta e das águas.
Durante a solenidade, as ativistas entregaram à ministra uma carta com um pleito de apoio para a organização, transporte e mobilização das participantes para a próxima Marcha, em Brasília, prevista para 2027.
A ministra Márcia Lopes enalteceu a luta histórica das margaridas e conectou sua agenda às prioridades do governo. Ela destacou a importância da união e da inteligência política para evitar a fragmentação das lutas.
"Pensar em mulheres no campo, mulheres na cidade. Pensar o enfrentamento e a nossa radicalidade em relação à transição climática. O Ministério das Mulheres está, absolutamente sempre, à disposição. A gente quer escutar, a gente quer estar junto com vocês, a gente quer acertar", afirmou Lopes, concluindo com um voto de confiança. Que a gente prepare nesta jornada, a partir dela, uma grande, linda marcha vitoriosa para 2027", disse a ministra.
Melissa Vieira, secretária da Mulher da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares) reforçou a força coletiva do movimento. "Historicamente, quando uma mulher tomba, as Margaridas se levantam. E quando uma cai, a gente tem que levantar porque a gente não quer mais que as coisas caiam. É melhor morrer na luta do que morrer de fome, mas a gente não quer morrer na luta. A gente quer continuar vivendo, lutando por cada uma dessas mulheres. Seguiremos em marcha, até que todas sejamos livres", defendeu emocionada.
Prevista para acontecer em agosto de 2027, em Brasília, a Marcha das Margaridas é a maior ação de mulheres trabalhadoras rurais da América Latina. Realizada desde 2000, leva o nome em homenagem à líder sindical Margarida Alves, morta em 1983. O movimento é um símbolo de resistência e luta pelos direitos das mulheres do campo, por justiça social, soberania alimentar e contra todas as formas de violência e desigualdade.