09/29/2025 | Press release | Distributed by Public on 09/29/2025 15:17
Brasília, 29 de setembro de 2025 - A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde do Brasil realizaram na semana passada uma visita técnica ao arquipélago do Marajó, no estado brasileiro do Pará, para discutir a implementação no território do programa nacional de controle do câncer do colo do útero, incluindo o teste de biologia molecular DNA-HPV.
Essa tecnologia de saúde é capaz de detectar 14 genótipos do papilomavírus humano (HPV), antes que o vírus cause lesões ou cânceres em estágios iniciais. O método integra as ações do programa Agora Tem Especialistas e faz parte da estratégia de eliminação do câncer do colo do útero no país, com a reorientação da linha do cuidado a partir de um rastreamento organizado.
A visita técnica contou com a presença de Cristian Morales, representante da OPAS e da Organização Mundial da Saúde no Brasil; de Mozart Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde; de Xarão Leão, prefeito de Breves, um dos 17 municípios do arquipélago do Marajó; Renata Reis, coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde; Andréia Xarão, deputada estadual do Pará; Jucineide Barbosa, presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA); além de nove secretários municipais de saúde do território.
Na ocasião, também foram visitados o Hospital Regional de Breves, o Centro Especializado em Reabilitação (CER) III Lino Alves Rebelo e a Oficina Ortopédica Raimundo Tupinambá da Costa.
O câncer do colo do útero é uma das doenças abordadas pela Iniciativa da OPAS de Eliminação de Doenças, que visa eliminar mais de 30 enfermidades e condições relacionadas até 2030.
A Estratégia Global da OMS e da OPAS para eliminação do câncer de colo do útero está orientada a partir de três pilares: vacinação, rastreamento e tratamento. Para alcançar as metas estabelecidas, é necessário garantir até 2030 que 90% das meninas estejam vacinadas contra o HPV até os 15 anos; que 70% das mulheres sejam submetidas ao rastreamento organizado aos 35 e 45 anos com o teste de HPV; e que 90% das mulheres diagnosticadas com lesões precoces ou câncer invasivo tenham acesso ao tratamento oportuno.