12/18/2025 | Press release | Distributed by Public on 12/18/2025 13:21
WASHINGTON - Os países da América Latina e do Caribe registraram avanços significativos no fortalecimento de sua capacidade de cibersegurança. No entanto, persistem lacunas em recursos, formação de profissionais e coordenação intersetorial, que continuam deixando a região vulnerável a ameaças digitais em constante evolução, segundo novo relatóriodo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Organização dos Estados Americanos (OEA).
O "Relatório de cibersegurança 2025: Vulnerabilidade e desafios de maturidade para reduzir lacunas na América Latina e no Caribe", elaborado em parceria com o Global Cyber Security Capacity Centreda Universidade de Oxford, apresenta a avaliação mais abrangente já realizada sobre a maturidade em cibersegurança em 30 países da região. O estudo utiliza o Modelo de Maturidade de Capacidade em Cibersegurança para Nações (CMM por suas siglas em inglês), permitindo comparações ao longo do tempo e entre países.
Com base em dados exclusivos coletados junto aos Estados Membros da OEA, a análise oferece uma visão fundamentada sobre os avanços obtidos entre 2020 e 2025 e as lacunas que ainda permanecem nas capacidades de cibersegurança. A avaliação é estruturada em torno das cinco dimensões do CMM, que abrangem áreas essenciais para a prontidão em cibersegurança: política e estratégia; cultura e sociedade; educação, capacitação e habilidades; marcos legais e regulatórios; e tecnologia e padrões. O relatório apresenta recomendações práticas para formuladores de políticas públicas, líderes do setor privado e sociedade civil.
"A revolução digital está transformando economias e sociedades na América Latina e no Caribe, mas também traz novos riscos", afirmou Paula Acosta, chefe da Divisão de Capacidade Institucional do Estado no BID. "Este relatório demonstra que, embora a região tenha avançado de forma importante e os resultados médios tenham melhorado em todas as dimensões avaliadas, é necessário acelerar os investimentos em cibersegurança, fortalecer a colaboração intersetorial, ampliar capacidades operacionais e garantir que todos os países estejam melhor preparados para enfrentar os riscos crescentes."
Principais conclusões:
O estudo ressalta a importância da liderança política e da capacidade de absorção para avançar em cibersegurança. Países que integram a cibersegurança em agendas mais amplas de desenvolvimento e promovem parcerias público-privadas estão melhor posicionados para responder a ameaças e reduzir lacunas de maturidade.
"Este relatório mostra uma trajetória positiva clara na região, mas também reforça que a cibersegurança é uma responsabilidade coletiva. Nossa parceria de longa data com o BID e o Global Cyber Security Capacity Centre da Universidade de Oxford reflete exatamente esse espírito: trabalhar juntos para oferecer aos Estados Membros as ferramentas necessárias. A OEA continuará ao lado dos países, fornecendo apoio técnico e promovendo cooperação, para que o Hemisfério avance unido", afirmou Iván Marques, Secretário de Segurança Multidimensional da OEA.
O Relatório de Cibersegurança 2025 é fruto de uma colaboração estratégica entre a OEA, o BID e o Global Cyber Security Capacity Centreda Universidade de Oxford. Baseia-se em dados exclusivos coletados junto aos Estados Membros da OEA e apresenta recomendações práticas para formuladores de políticas públicas, líderes do setor privado e sociedade civil. Esta é a terceira edição; o primeiro estudo foi lançado em 2016 e atualizado em 2020.
Baixe o relatório completo aqui (disponível em inglês).